Antonio de Albuquerque
Sorrindo de alegria, num espaço sublime entre contos, encantos e poesias.
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Adana Kunhã

 

Incógnita nascente do rio

Onde singrava um mistério...

N’algum lugar, um arco-íris,

 

Muito além no infinito,

Formava um só clarão

Entre a terra e o céu ...

 

Suas águas corriam livres

Entre as misteriosas montanhas,

Que nas alturas ocultavam os cumes

 

Entre belas nuvens, alvíssimas,

Tal qual a brancura do Amapá

Surgiram aldeias indígenas

 

Nativas desse lugar sagrado

Que desconheciam a tristeza...

Um dia, porém, sentiram a dor.

 

Entre eles surgiu uma menina,

Adana Kunhã ofertando água do rio

Para cura... os nativos beberam...

 

Sarando a dor e o infortúnio

uma bela canção ela cantou...

e o rio sussurrou essa canção.

 

Na canoa, Adana Kunhã remava...

Surpreendente, nas cores do arco-íris,

se uniu à luz do Sol Salvador...

 

 

 

 

Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 15/04/2023
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