Antonio de Albuquerque
Santuário
O Sol dourava o amanhecer em plena floresta amazônica, quando Cauré se deparou com um santuário localizado em uma extensa planície com vegetação formada por plantas medicinais, belas flores, exuberantes árvores milenares, lagos e cachoeiras cristalinas. Também conheceu diversos animais habitantes desse lugar que não havia sido tocado pelo homem. Com as plantas Cauré falava e delas ouvia ensinamentos obtendo, assim, o conhecimento do poder de cura que elas possuíam e ao tocá-las sentiu-se feliz e não se contendo, com um brado de alegria exclamou:
Floresta, sublime inspiração
Da natureza esplendorosa criação
Arco-íris, seiva das belezas da vida
Fonte de brilho, encanto e pureza
Favoreces o equilíbrio das matas
Guarnecendo as lindas cascatas
Floresta, firme cores da natureza
Branca pureza imaculada
Azul cor do infinito céu
Verdes árvores de tuas matas
Amarelo das rosas e flores
Tela da natureza incalculável grandeza.
Símbolo de resistência e magia
Esperança real deste céu anil
Deste rio mar, desta terra retumbante
Depósito energético que a natureza encerra
Nas folhas, flores, caules, verticilos...
A brisa que sopra na folhagem
Conta mil segredos para a flor!
A natureza que acolhe e encanta.
Diz serem tais, cantos de amor!
Tuas matas, a natureza sente
Vibra, embeleza e emana chama ardente!
De singeleza plasma, eterno fulgor
No trunfo imortal do soberano amor!
Floresta do rei Sol és filha
Sol Luz pura e sublime
Formosíssimo absoluto amor
Transportando raios coloridos
Em águas cristalinas.
A esperá-los nos rios igapós, igarapés
Nas relvas das várzeas coloridas
Floresta, do Sol recebe luz e calor
Pujante beleza, emoldurado vigor
Da lua, acalma o sereno em forma de luz
Alentando tuas plantas
Da natureza a sublime vida
Eterna existência, a água!
Bendito o verde coruscante
Consagrada seja, floresta guardiã do solo amado
Abafa o grito de dor da madeira ferida
Que a natureza te perpetue saudável!
Devolva-te todo o porte e a magia
. Recupere a árvore extraída...
O animal caído na mão do predador
Continue oxigenando a vida
Nossa abençoada remição.
Diante do cenário, Caure iniciou um sábio diálogo com as plantas medicinais: Como vês, sou uma planta medicinal, meu nome é Urucum. Combato o colesterol ruim e a gordura no sangue, minha semente quando transformada em corante adquire propriedade repelente afastando alguns insetos indesejáveis. Nasci na Amazônia, mas posso viver em outros lugares para onde a Natureza determinar. Dessa forma, outras plantas foram se apresentando. Trovão dormia à sombra de uma Samaúma enquanto seu dono arduamente pesquisava descobrindo a serventia de plantas ainda desconhecidas. Com semblante de cansaço e preguiça por nada fazer, Trovão se aproximou dizendo: Vou repousar, estou exausto, quando você encontrar uma planta que possa me rejuvenescer, tornar-me mais bonito, quero fazer uso, disse o brincalhão Trovão. Com certeza encontrarei uma árvore de nome Mulateiro conhecida na Amazônia como à árvore da juventude que inibe o envelhecimento, porém para você ela não tem valor terapêutico nenhum, seu pulguento! Não acredito, sendo eu tão belo não merecer fazer uso de uma planta milagrosa! Porque você é um encantado, ficará com esse aspecto que você diz ser bonito eternamente, sorrindo respondeu Cauré. Humildemente Trovão se recolheu à sombra da árvore. Certamente Cauré não o veria por algumas horas.
Ainda criança em companhia da mãe, Cauré havia conhecido a Copaíba uma planta que produz um bálsamo com excelentes propriedades terapêuticas, exercendo ação anti-inflamatória e anticancerígena, seu uso na medicina natural é conhecido em muitos lugares e sua ação medicamentosa é bastante extensa. Copaíba deu boas vindas ao Caué e seu cachorro Trovão. Cipó escada de jabuti se apresentou como um anti-inflamatório especialmente das vias urinárias. Cauré já o conhecia e acariciando suas folhas disse: Sim, mas como você pode ser administrado para uma criatura? Coloque-me de molho em água e após algumas horas administre-me para o paciente. Sou originário da Amazônia brasileira, mas também posso viver em outras partes da Terra, especialmente nos trópicos, concluiu. Lacre, logo se apressou dizendo ser sua resina excelente medicamento para curar impingem, sendo também cicatrizante por excelência. E aonde você nasceu? Nasci na Amazônia, e posso viver em qualquer lugar do planeta, especialmente em regiões tropicais. Estou na Terra por determinação da natureza, vivo para curar pessoas e animais, respondeu a planta.
Amigo lacre existe muito marreco nessa região? Perguntou Trovão. Sim, existe, mas aqui não se caça, isto é um santuário, não dá para perceber? Respondeu a planta. Você só pensa em comer, disse Cauré. Trovão voltou a dormir enquanto o dono continuava o trabalho. Antes, porém, buliu com algumas araras, que assustadas levantarem voo. Você vai terminar levando umas bicadas, disse Lacre. Que nada, elas gostam de mim, pois sou um lindo cachorrinho. Não confie muito nisso, retrucou a planta.
Cauré se aproximou de um majestoso Jucá, dizendo: Eu o conheço, você veio do nordeste brasileiro. Sim, nasci daquela região, mas vivo muito bem aqui na Amazônia, minhas vagens imersas em água produzem um chá que combate a sinusite. Sou forte e também combato a tuberculose, visto que tenho grande poder como anti-inflamatório. Tenho também o poder de combater as células doentes e minhas propriedades são estudadas por pesquisadores humanos em laboratório, seja bem-vindo, concluiu.
Cauré dirigindo-se a uma bela árvore de grande porte, perguntou seu nome e ela respondeu contando-lhe sua própria história. Meu nome é Jatobá, nasci numa nação indígena nos confins da Amazônia, a milhares de anos, quando uma nação inteira desaparecia vitimada por doenças tropicais que tenho a propriedade de combatê-las. Quando cresci entre os índios, por inspiração eles descobriram-me, e de mim fizeram um chá, que com ele passaram a curar as pessoas, assim tornei-me uma árvore sagrada entre os habitantes da floresta. Em algumas nações indígenas sou lembrado com danças e cânticos. Tive outros nomes em muitos lugares, mas aqui na floresta sou conhecido simplesmente como Jatobá e Combato; tosse, gastrite, anemia, inflamações, impotência sexual e auxilio no combate à tuberculose, sendo conhecido como um poderoso antianêmico, concluiu Jatobá.
E assim, Cauré caminhando por esse jardim de encantos se encontrou com a árvore Açaí, cujo chá feito das suas raízes e folhas combate doenças hepáticas, tais a malária, hepatite entre tantas, seus frutos produzem um poderoso alimento de incontestável fonte de calorias e outros nutrientes para o homem. Então, Cauré perguntou sua origem e a rica planta respondeu: Aqui mesmo da Amazônia, mas preciso nascer em lugares mais carentes onde eu possa alimentar pessoas famintas, e assim prestar mais auxílio ao planeta. Estou me tornando conhecido no mundo inteiro, sendo isso salutar para o povo, pois sou uma grande fonte de energia no combate à desnutrição que tanto afeta a Terra. Com brilho e grandeza respondeu Açaí.
Meu nome é Trevo roxo, o chá das minhas folhas tem serventia no combate a dor de ouvido, e as criancinhas gostam muito de mim, e quando de mim fazem uso como remédio, trago a saúde para elas.Bem próximo, junto a uma nascente de água cristalina e pura, Cauré se encontrou com o Trevo cumaru, um antigo conhecido. Suas folhas em forma de chá combatem bronquite, tosse e infecções no ouvido e garganta. Cauré dirigindo-se a uma viçosa e bela planta de grandes folhas que se destacava no vergel, disse: Também lhe conheço, você é o pobre velho, disse. Assim me chamam porque tenho uma história: quando homem, fui um negro escravo que curava as pessoas rezando em seu corpo usando um buquê de rosas, eu não falava a língua deles e dirigia a palavra através de um dialeto do meu povo que havia ficado na África. Certo dia um homem branco me pediu para ensiná-lo na língua dele a reza e os mistérios que eu usava para curar. Eu não conhecia sua língua e, ele me judiou até a morte. Tempos depois me encantei no que sou hoje com a missão de curar as pessoas com minhas folhas e raízes. Pertenço ao reino dos encantados e vivo feliz com o que faço. Sou utilizado como um poderoso diurético e anti-inflamatório natural. Vivo em quase todo lugar, é só me procurar, sinto-me feliz fazendo o bem.
Meu nome é óleo elétrico, as minhas folhas em forma de chá são usadas para tratar as pessoas com prisão de ventre, e o óleo extraído de mim serve para combater o reumatismo, sinusite e artrite. É uma grande honra sua visita ao nosso santuário, conheça outras plantas e leve o conhecimento para beneficiar pessoas e animais de outras partes do mundo, disse a plantinha. Farei isso, respondeu Cauré. Meu nome é Mutuquinha. Na forma de chá eu curo a dor de ouvido, sou miudinha e bela do jeito que a natureza me fez, além de curar as pessoas que sofrem de dor de ouvido, com meu magnetismo tenho a propriedade de afastar energias que não são boas, concluiu.
Cauré reconheceu a planta Manjericão, originária da Europa. Suas folhas são usadas no combate a gripes e resfriados e hoje ela é conhecida no mundo inteiro. Cauré acarinhou suas belas folhas, acrescentando: Que a natureza conserve sua beleza e propriedades medicinais. Meu nome é Marupazinho, sou útil para combater a diarreia. Para me usar, primeiramente coloque-me de molho em água limpa, depois beba o líquido e a diarreia cessará em poucas horas. Alguns curadores me usam para rezar em criancinhas, quando desidratadas pela perda de eletrólitos em decorrência da diarreia e outros males. Sou encontrada em todas as regiões tropicais.
Cauré continuou sua caminhada pelo vergel de plantas e amores e logo avistou duas irmãs gêmeas; Maçaranduba e Caranapaúba, em volta delas um foco de luz se projetava além das duas árvores de quarenta metros de altura. Caranapaúba disse que Cauré escutaria a história do surgimento delas na floresta: Surgimos a milhares de anos, logo após a separação dos continentes quando do fundo do mar, se originou a Bacia Amazônica. Aqui chegamos em sementes e a natureza ainda nos reserva uma grande missão. Embora, sejamos mistérios, podemos adiantar que também temos utilidade medicamentosa para diversas doenças que afetam as criaturas. Temos serventia para curar; doenças da pele, inflamações, gastrites, cicatrizações, afecções nos rins, ovários e estomago. Com a nossa casca poderá ser preparado um chá devendo ser administrado por via oral, e local tratando-se de doenças da pele, concluiu a imponente árvore.
Olá Cubiú, como você está lindo, sei que você é usado no tratamento da curuba, disse Cauré. Como você pode ver eu estou belo e formoso, respondeu a bela planta. O fruto dessa árvore deve ser esfregado na área do corpo afetado pela doença. Possui grande eficácia no tratamento do Cauxi, piolhos e cabeça suja. Muito comum em crianças que moram nos sertões. Cauré acariciou as folhas da alfavaca, uma planta que é originária da floresta tropical amazônica e o sumo de suas folhas é usado para tratamento de cortes, fissuras e impetigo, especialmente em crianças de tenra idade e em seios de mulheres que amamentam.
Cauré se dirigiu a uma plantinha de flores bem miudinhas e bonitas e perguntou seu nome. Meu nome é amor crescido, sou originária da América Central, vim para cá zelar pela saúde das criaturas necessitadas. Minhas folhas torradas e transformadas em chá combatem as hemorroidas, doenças do fígado e cortes. Você é linda, florzinha, disse Cauré. Sim, é verdade, sou belíssima, e também embelezo os lugares onde moro, pois sou um enfeite da Natureza. Outrora fui uma princesa num reinado muito distante e encantei-me ainda criança para servir e, por essa razão trago a saúde para as pessoas. É uma imensa alegria conhecê-lo, agora você pertence ao mundo encantado da floresta, sendo um elo entre nós e os humanos, disse a florzinha.
Ainda não a conheço, qual é seu nome? Perguntou Cauré ao dirigir-se a uma planta que se encontrava próxima a uma cachoeira de água límpida. Meu nome é Babosa, sou descendente da África do Sul, cheguei à Amazônia a milhares de anos, o chá de minhas folhas é purgativo, tem grande utilidade no combate à prisão de ventre, meu suco fresco pode ser usado como anti-helmíntico, antitérmico e também no tratamento de queda de cabelo. Também sou usada como inseticida. Realmente possuo grande valia, mas também é importante ter cuidado ao usar o chá feito de minhas folhas, concluiu.
Já o conheço, seu nome é Boldo, disse Cauré. É verdade meu nome é Boldo, minhas folhas em forma de chá servem para o tratamento de gastrite e mal-estar no estômago e facilitam a digestão. Em cada região me apresento com folhas e tamanhos diferentes, mas sou o mesmo. Apenas com divergência no formato das folhas. Os que me usam devem ser cautelosos com a quantidade de chá ingerido. Meu uso excessivo, eventualmente pode causar sequelas. Como você sente-se aqui nesse santuário? Perguntou a plantinha. Radiante com tanta beleza, estou adquirindo novos conhecimentos, o que vem ser de grande valia por toda a minha vida de encantado que certamente será eterna. Com a aquisição desse conhecimento percebo que os homens precisam conhecer melhor as plantas medicinais. Constatei que a maioria dos medicamentos industrializados e usados pelo homem têm origem nas plantas medicinais. Mesmo assim grande parte da humanidade ainda não enxerga o valor que tem a floresta com sua grandiosa riqueza em biodiversidade, disse Cauré. Cauré entendeu as recomendações do Boldo relativas ao seu uso, e querendo mais esclarecimento, perguntou: , mas, se eu estiver em um lugar distante, posso chamá-lo? Naturalmente que sim. Sempre estaremos alerta ao seu chamamento, respondeu Boldo.
Uma bela planta se apresentou dizendo chamar-se Crajirú e, logo falou de sua origem e propriedades: Sou originário da floresta tropical da Amazônia, minhas folhas secas ou frescas são usadas em forma de chá para tratamento de inflamações nos rins, dor de urina, inflamações no útero, na próstata e gastrites. Sou um excelente anti-inflamatório natural, especialmente em inflamações uterinas. Também frequento um laboratório onde cientistas procuram oficializar minhas propriedades, vivo feliz por saber que sou útil à humanidade repondo a saúde para quem sofre de alguma moléstia. Que a natureza o conserve assim e, que em pouco tempo seja mais reconhecido servindo a mais pessoas, disse Cauré. Crajirú observou que o uso de plantas medicinais deve ser cuidadoso no tocante a quantidade de chá ingerido, pois seu uso indiscriminado não é aconselhado.
Que lindo dia, plantinha, como você é bonita! Já a conheço seu nome é Corama. É verdade, também lhe conheço, sei que mereceu da natureza o direito de ser encantado, e por esta razão fala com as plantas e conhece suas propriedades. Minhas folhas secas ou frescas são utilizadas para curar; inflamações no estômago, inflamações no útero, na próstata, para tirar carne crescida dos olhos e em todos os processos inflamatórios. Sou originária da Amazônia, mas hoje sou conhecida em muitos lugares, posso nascer e crescer em qualquer lugar que tenha água. Que a natureza lhe conserve assim, disse Cauré.
Meu nome é Andiroba, nasci na Amazônia, o óleo extraído das minhas sementes é utilizado no tratamento de gripe, tosse, curuba, dor de pescoço e catarata dos olhos. Sou uma planta muito antiga, descoberta por antigas civilizações da Amazônia que aqui viveram a muitos mil anos e que foram tragadas pelo tempo, senhor absoluto do universo. Impressionado com aquelas palavras, Cauré perguntou: Lembra-se de quando se encantou? Sim, lembro-me, aconteceu logo depois da criação da terra. Eu tive a graça de viajar na Arca de Noé, ainda encarnada num corpo humano. Hoje encantada eu conheço toda a história da Terra e de seus habitantes. Prometo que um dia contarei como tudo começou. Sei que na condição de encantado você conhece alguma coisa, mas ainda não sabe tudo. Um dia conhecerá tudo quanto há, concluiu.
Sentindo um intenso perfume Cauré se aproximou de uma bela árvore cujo nome é Breu branco. Sua resina secretada naturalmente da árvore é utilizada em pó queimado, cuja fumaça é usada para o tratamento de dores de cabeça e criança espantada. O pó da resina também é utilizado para tratar cortes no corpo. A fumaça e o perfume do Breu atraem boa energia e afasta a ruim, assim dizem os antigos moradores da floresta que conhecem sua misteriosa história. Tudo iniciou na África, contou Breu branco: Nasci num lugar na África central, filho de um rei de uma tribo muito atrasada que acreditava em magia negra e vícios malfazejos. Eu era conhecido por príncipe Breu o benfeitor. O rei era um sábio homem e a mim confiou à missão de afastar aquele povo daquela força. A natureza havia me dado o direito de ser um sensitivo e quando visitava as tribos do reinado afastava a energia ruim que dominava os lugares. Embora praticasse algum ritual para satisfazer a compreensão do povo, despedia a energia negativa tão somente com minha força mental. Um dia me encantei nessa árvore e estou dando continuidade a missão que me foi confiada, afastando das pessoas e dos lugares doenças e forças maléficas. Trabalhando em silêncio, poucos conhecem os meus atributos, um dia, porém, muitos haverão de ter o merecimento de me conhecer, concluiu.
Ao conhecer uma plantinha de nome Cumaru, Cauré constatou que das suas amêndoas extraía-se uma substância considerada antiespasmódica, tônico e moderador dos batimentos cardíacos. De grande eficácia, seu uso deve ser moderado e elaborado com extremo cuidado, especialmente na dosagem, a fim de evitar efeitos colaterais. Essa plantinha medicinal disse ter grande apreço por Cauré e seu inesquecível cachorrinho Trovão. Admirando uma árvore alta e fina, Cauré perguntou seu nome e ela disse chamar-se imbaúba da folha branca. Indagada ela falou de suas propriedades: A mucilagem feita do meu broto é usada para tratar criaturas portadoras de ramo do ar nome que é conhecido pelo povo, e o chá das minhas folhas é usado como anti-hipertensivo. Minha aplicação deve ser moderada e bem manipulada. Sou estudada em laboratórios de seres humanos e, em breve serei conhecida pelo mundo científico. Dessa forma sirvo a humanidade, e para mim é uma honra poder continuar curando as criaturas, concluiu imbaúba.
Nesse santuário Cauré também falou com abelhas, formigas e outros insetos que vivem organizados em perfeita harmonia com a Natureza. Com eles colheu importantes ensinamentos, especialmente com as abelhas que vivem em colmeias organizadas. Também encontrou animais que atingidos pelo mau transformaram-se em monstros, tendo que enfrentá-los fazendo-os reconhecer o poder da natureza. Cauré sabia que aquelas energias ruins, eram frutos do pensamento de homens maus. Predadores que destroem a floresta e matam os animais. A força do pensamento deles vagava pelas matas e atingia alguns animais que se transformavam em criaturas agressivas. Cauré e Trovão despediram-se do santuário e seguiram caminhando pela floresta em busca de novos conhecimentos... Fim.