Antonio de Albuquerque
Sorrindo de alegria, num espaço sublime entre contos, encantos e poesias.
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Oito de Março


Quanta saudade de você, amor.
Ainda trago o teu cheiro em mim
Às vezes acordo assustado a noite
Sentindo um clarão dentro de mim
Lembrando-me de você segurando minha mão
Com os olhos molhados de saudade
Você foi, e eu ainda não aprendi a viver só,
Porque me ensinaste a ser homem e ser criança
Mas é assim, não somos donos um do outro!
Se pudesse voltar no tempo minha amada
Minha inesquecível adorável fonte de amor
Agora me lembrando de tuas caricias afagos e beijos
Recordando ainda, você acarinhando meu corpo
Com seu semblante de amor e ternura imensa
De um ser encantador, querida dos meus sonhos
Regados pela força que me faz sonhar
No infinito céu do meu interior
Amor sincero, puro, incondicional
Momentos menina apenas sorrindo
Momentos mulher doce amorosa
Ou mulher valente e exigente
Momentos mulher faceira honrada
Ou mulher amante, mãe carinhosa
Quantas vezes eu pensei em me afastar
Ficar distante para avaliar e descobri
O imenso amor que sinto por você,
Como o arco-íris que me traz inspiração
Ainda lembro-me sugando teu sagrado seio
Numa lembrança de ternura e saudade
Do teu semblante de um ser amoroso
Capaz de lutar e apertar no teu peito
Tua sagrada cria o filho
Capaz de ofertar a vida
Pelo filho que se nega a nascer
Ou se nega a te reconhecer
Tens o dom de amar e dar a vida
Tu és pureza amor ternura, Mulher.
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 07/03/2018
Alterado em 14/03/2019
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