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Antonio de Albuquerque
O Poeta e a Rainha
Uma civilização muito antiga, talvez
Originária da velha China dos mongóis
Após o surgimento da Bacia Amazônica,
Essa sábia e misteriosa civilização
Formou nessa bacia um grandioso reinado
Compondo o cenário da esplendorosa floresta
Sob os auspícios da natureza, nasceu uma mulher
De grande beleza e conhecimento, que a todos encantou
Que um dia se tornou rainha daquele enigmático povo
Rainha, bela tal uma rosa desabrochando no pomar
Tendo um corpo tão perfeito que quase atingia a perfeição
Imagem, que um grande artista sonha um dia pintar
Tornou-se rainha desse valoroso povo da floresta
Que se alegrava, ser súdito dessa misteriosa mulher
Que semeou entre eles arte, cultura, ética e moral.
Nasceu nesse reinado um homem, denominado poeta,
Dotado de grande beleza e sabedoria universal, inspirado
Pela própria natureza, desenvolveu a arte suprema da poesia,
Tendo como tema, florestas, rios, o Sol, a Lua e os reinos da natureza,
Admirando o poeta que fazia poesia para o povo, enaltecendo
A natureza, a rainha passou a amá-lo com toda a intensidade.
Certo dia carinhosamente chamou o poeta em palácio
Declarando que o amava com todo fervor
Que ele seria seu esposo e o poderoso rei do seu povo.
Acreditando ela que, sendo ele poeta deles nasceriam filhos,
Também, poetas, trovadores e amantes da natureza.
Porém a rainha colocou uma condição que ele teria o dever
De fazer poesia tão somente para ela, sob pena de perder a vida
O poeta não aceitou visto que perderia a liberdade de pensar
Após muitas luas de discursão e pedidos da rainha e do povo
Para que ele aceitasse a proposta da rainha, o poeta preferiu
A erva que tiraria sua vida.
Após sua morte a rainha debruçou-se sobre seu corpo
E suas lágrimas de arrependimento e dor rolaram sobre
A face inerte do poeta, e ele ressuscitou, ela alegre o abraçou
E o povo os aclamou como rei e rainha daquele misterioso povo
Da floresta