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Antonio de Albuquerque
Distante ainda trago
Teu cheiro em mim
Caminhando na saudade
Que me conduz, enfim
Venerando a Lua, testemunha
Dos nossos momentos de ternura
Na memória conduzo a saudade
do sentir na imensa distância
Qual a flor se abrindo
No vergel da esperança
No sorriso da manhã dourada
Com o abraço delicado e suave
Que amorosamente me ofertaste
E quanto mais eu te abraçava
Mais encantamento sentia
Lembrando teu caminhar sensual
Vestindo o manto de amor e sensualidade
Qual o bambolear das flores na primavera
Contemplando com carinho enternecedor
Teu belo corpo suave e misterioso
Qual a flor perfumando a ternura
Num jardim de sonhos e saudade
Com o pensamento vagueando
Ideando tocar teu imaginário
Corpo escultural e suave
Sorrindo de alegria e felicidade
Tal qual quem ama um dia.
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 17/11/2019
Alterado em 24/11/2019
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