Antonio de Albuquerque
Sorrindo de alegria, num espaço sublime entre contos, encantos e poesias.
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Enleado Sentir

Inspirados por augustos sentimentos
Criaram formosos sonhos abscônditos
Imaginavam o olhar, a ternura saudosa
O alegre bem querer, o afetuoso abraço
Ideavam, sentir o calor das mãos entrelaçadas
Ouvir a voz do outro tal o trilar do canário

Infindável saudade e o lamento à distância
Pintavam aquarelas com a tinta da emoção
O afeto recíproco tinha olor da açucena
Não falavam amor, mas absconso se amavam,
Em sigilo qual mistérios ocultos da infinita natureza
Crendo que o tempo os conduziria a um feliz encontro

Viajando no luar das poesias plantando sonhos coloridos
Esperançosos que no trem coubesse tanta meiguice!
Aguardariam quando o vagão surgisse na estação
Da estância de amores, encantos e reencontros
Ela, vestida de amor e ternura do vergel partiu
Ele, apressado, ansioso na estação chegou

Abraçados, tinham os olhos banhados de luz
O trem partiu, seu zoar revelava amor escondido
Unidos em sentimentos, eles eternizaram o amor,
Num sonho que ficou marcado por ternura e saudade
Num depósito de quereres de fecundas lembranças
Tudo passa, mas o amor traz à sombra a claridade.
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 14/06/2020
Alterado em 14/06/2020
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