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Plantando
Tantos sonhos arraigados,
No céu da memória plantei
Quantas vezes parei para ver
No espelho sua bela imagem
De sonhos amor e ternura
Semeando flores, entre tantas,
Encontrei uma rosa, mulher formosa
Era você enfeitada de doce encanto
E harmonia, misteriosa surgindo,
Tecendo alegria no meu coração
Análoga ao aroma dos florais
Tangidos pela brisa da manhã
Sob os acordes de um violão,
Pintando aquarelas de arco-íris
Perfumada, quais flores da primavera,
Desvelei sua beleza e mansidão
Quando a brisa invadiu seu corpo
Vestindo o manto sagrado do amor
Entre belas flores de buganvílias
Te abracei com fervor, qual colibri na flor
Tingindo de carmesim a alameda,
Rosa galante formosa, bendita mulher
Quero você para acarinhar, cuidar
E situar no meu altar no vergel
Do céu dos meus sonhos de ternura,
Da minha efêmera existência,
Tal a planta, o amor se renova
Em plena expansão do universo
Todo dia nasce o majestoso Sol
Em nós, promissores sonhos de Amor.
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 12/07/2020
Alterado em 20/07/2020
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