Antonio de Albuquerque
Sorrindo de alegria, num espaço sublime entre contos, encantos e poesias.
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Joaninha


Joaninha galante menina, a longitude não pode nos separar
Lembro com saudade do teu andar faceiro, sensual e olhar ladino
Dos teus quadris saracoteando, num bulício continuo de beleza
Em incessantes movimentos suaves, naturais de pura elegância

Seu belo e elegante caminhar, peneirando qual o voar do gavião rei
Do seu brilhante olhar brejeiro, encantador e sorriso de estrelas
Quando me instigava o pensamento de ser teu amor preferido,
Embora somente em pensamentos livres, pudemos nos amar

Bem sei que nos reconhecemos no olhar, quando floresceu
Em nossos corações um gigantesco sentimento amoroso
Confirmado no brilhante enxergar dos teus olhos negros
E no glamour despertar dos nossos corações acendrados

Unimos nossos corpos e corações no infinito bem-querer
Que trazes bem guardados no sagrado céu da tua memória
Em mim presente a seiva da vida que me faz te amar, somente
Amor em nós não pode findar, só o incontável tempo consumirá

Você é a esplendorosa fonte que brilha no universo do ser
Regado pela misteriosa força que faz sorrir, amar, sonhar
Você é pureza do arco-íris da vida, que traz rica inspiração, Iincitando-me aos teus encantos, decantando primavera.
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Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 31/07/2020
Alterado em 22/11/2020
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