Antonio de Albuquerque
Sorrindo de alegria, num espaço sublime entre contos, encantos e poesias.
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Amor Luzente

Se vestiu de rei para ganhar um amor
Felizes galanteios, amizade, carinho e respeito
Se fez afago, veneração e ternura, enfim,
Estéril foram as ações para granjear esse amor

Nada amanhou, mas ofertou o que lavrou
Descobrindo que viver é melhor do que sonhar
Buscou a paz intensa do sossego para entender
Que o amor conduz em si mistérios e segredos

Como amor não se impõe, seguiu o seu caminho
Certo que há coisas dentro de si maiores que o céu
Tal qual uma flor se abrindo, querendo amor e carinho
Olhando com a consciência leu seu misterioso esplendor

Num rico e belo vergel florido uma luz clareou uma flor
Desvelando uma mulher de incomparável formosura
Trazendo ostentosa impressão de indizível felicidade
Dela tornou-se rei, análogo a todo homem que ama

E ela, poderosa rainha para ser amada incondicional
Ao se encontrarem no pomar, surgiu no céu, uma estrela
Clareando as verdes campinas de encanto e flores singelas
Seu novo e rico amor surgiu do mar das lágrimas espargidas,

Esqueceu as coisas tristes, vivendo um eterno amor luzente
Quais flores da primavera rosada das alegrias perfeitas
Era manhã singela, o vento sorria gargalhadas de luz
Numa ternura que alenta a vida, se abraçaram, por fim.



 
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 08/10/2020
Alterado em 08/10/2020
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