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Tinta da Emoção
O vento sussurrava entre as folhas da Aroeira,
A brisa suave da noite conduzia uma doce alegria
A casa velha alpendrada trazia ricas lembranças...
Deitado no terreiro da casa, sob um céu estrelado
Sentindo a luz suave do sereno enluarado
Refletindo sobre sonhos que quis para si
Tranquilo, sob os acordes do violão, em serenata
Transformava-se em aquarela pintando sua emoção!
Sentindo no coração o clarão de luz do amor,
O peito, soluçando, sonhava com afago e carinho,
Querendo sentir a emoção de tudo que foi pretendido,
De todos os sonhos que sonhou sem materializar!
Quanto tempo esperando, se vestindo de pureza!
Mas, o amar vem, feito ondas tal qual o mar;
Tantos sonhos... quanto amor para ofertar!
Agora, ciente, sabe do seu caminhar, mais lento! ...
Mais, desejoso de se doar por inteiro. E amar e amar! ...
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 22/09/2021
Alterado em 24/09/2021
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