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Ninho para acasalar
O crepúsculo rubro impregnava a tarde
Num despertar mágico da Natureza
Eu revendo a aquarela que junto tecemos
Agora, sentindo um clarão dentro d’alma
Presente na rica emoção do sentir, amor
Alentando a vida, desfilando em venturas
Tendo os olhos orvalhados de saudade
Ouvindo o murmurar d’água na cachoeira
E o cantar sonoro dos Canários e Juritis
Com o espírito carregado de ternura
Revendo a paisagem luminosa da vida
Ouvindo a suavidade da fonte d’água
Vendo o dourar do céu no sol poente
Num jardim atapetado de flores outonais
Enunciando um arrebol de aroma e esplendores
Extasiado em inspiração, senti tua presença
Que hoje no meu peito pulsa e me faz sonhar,
Conduzido pela força do querer, intenso de te amar
Sentindo o sussurro do vento quais segredos revelados
Análogo ao Sabiá procurando o ninho para acasalar.