No silêncio da noite prateada,
sinto o pulsar do coração, análogo,
aos acordes plangentes do violão...
Em emoções convertendo as aquarelas,
de quando trazia em mim o teu sorrir,
de singeleza plasma, num eterno fulgor!
Silente escuto o deleitoso murmurar
das fontes e a elegância do teu caminhar...
assim, desvendo os mistérios da tua beleza.
A Aurora chega despontando em mansuetude,
E o arvoredo florando, sentimental, no ditoso
amanhecer da bela manhã, vestida de arco-íris
Pétalas florais, em mutação renovam-se
E o sol conta mil segredos, para a flor
no trunfo imortal do soberano amor...
borboletas furta-cores sugam o verticilo da rosa,
o Sol esparge em tom carmim sublime inspiração
Rompendo o silêncio em gargalhadas florais
Enlevado, sinto a unção de luz e paz
Abençoado, pelas mãos do teu amor...
Mergulho na emoção, renovo-me,
imerso em sentimento plus