O vento soprando a brisa fria da manhã e a luz do sol nascente alegrando o amanhecer, sorrindo de alegria. O trem rolava pelos trilhos da antiga estrada de ferro que acalentava minhas lembranças. Sentado junto a uma janela eu viajava no tempo que passou, embalado pelo sacolejar do vagão, refletia que a vida é efêmera e podemos aproveitar para apreciar as belezas que ela nos concede, e assim, admirava os prados verdejantes, o gado e ovelhas pastando, Ipês e açucenas à beira da ferrovia. No alto as nuvens brancas desenhavam carneirinhos e formas geométricas. Viajando sozinho, sentia saudade do meu tempo de menino brincando e fazendo algazarra no trem nesse mesmo percurso e a certeza de que em poucos minutos estaria na estação recebendo beijos e afagos de minha mãe. Que tempo bom que não volta mais! Te amo Mãe.